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SOBRE

A Galeria Tato se caracteriza por trabalhar com a inclusão de artistas no sistema de arte. Sua dinâmica inclui comercialização de obras e programas para artistas. Mantém uma constante reflexão sobre a contemporaneidade e a todo momento seu trabalho expressa questões desafiantes da vida e das imagens que nos cercam, reflexo do seu time de oito artistas representados.

 

Pensando na formação, desenvolve programas como a Casa Tato, Clínica para Artistas, 6x6 e outros projetos a fim de promover a profissionalização e rede entre artistas engajados no sistema de arte. Conta também com consultorias personalizadas para artistas, colecionadores e galeristas.

 

A Galeria Tato se firmou graças a sua grande afinidade com as questões atuais da arte contemporânea, na sua vertente mais experimental, livre e aguçada.

  • Com o passar do tempo, são catorze anos de trajetória, vários artistas se consolidaram no mercado de Arte, outros despontaram e a todo momento novos talentos vêm à tona e merecem apoio para adentrar está área tão cheia de especificidades.

    A Galeria Tato, desde os tempos da Fradique Coutinho, firmou-se no mercado de Arte da cidade de São Paulo. Esta experiência mais as várias imersões nos programas de formação em Arte, por volta de duzentos talentos atendidos, contribuiu - quando não lapidou aqui e ali – muitas das estéticas que hoje encontramos no mundo da Arte Contemporânea brasileira.

    A nova fase da Galeria Tato apresenta sete artistas de uma São Paulo expandida e também  aberta a artistas de outras capitais. São sete artistas, cujos trabalhos optam por estéticas diversas e suportes variados.

     

    O trabalho de Luiz 83, por exemplo, segue uma proposta gráfica advinda dos grafites de Alex Vallauri, num trânsito da pichação de rua diretamente para o universo das artes de linha brutalista, dialogando com a tridimensionalidade de obras penduradas em dormentes. A pesquisa artística de Pedro Hórak é voltada à pintura, fotos, impressos e publicações. Dentre as seleções realizadas pelo artista para compor suas obras, aparecem as apropriações de livros, desenhos, diagramas, patentes e mapas em tom construtivista.

    A linha em série, buscando o efeito lúdico e sinestésico em desenhos, esculturas e instalações, do paulistano Lucas Quintas, aparecem em construções matemáticas, que procuram subverter o uso dos materiais por meio de tensões e distensões, leveza e peso, rigidez e flexibilidade. Já o fio enquanto trama do tecer, caminha pelo sentido oposto no gesto artesanal das mãos da pernambucana Anna Guerra, passam pelo papel, pelos fios de lã, pela renda e se entrelaçam entre si e com outras matérias até ocupar o tecido tridimensional de suas obras, desta maneira dialogando com as instalações da gaúcha Desirée Hirtenkauf, que após uma fase de desenhos bidimensionais explorando a mesma personagem- a linha- foi em busca da tridimensionalidade por meio da confecção de panôs ora horizontais e ora verticais, que recebem por meio da costura, itens de armarinho, bordados, crochês, brinquedos plásticos, pelo sintético e vassoura de crina de cavalo (como exemplo de suas vastas, e criativas, possibilidades).

    Aí temos a linha do horizonte em busca do inefável nas paisagens imaginárias, desabitadas e misteriosas da professora de Artes e artista Ana Michaelis. Inscrita de forma delicada, paira entre a lembrança e a imaginação, sugerindo um sentido de tempo alongado em suas composições pictóricas vegetais, usando como suporte o papel, já em outros, a madeira, mas sempre explorando o potencial de reflexão. Há também o forte e denso trabalho das esculturas de Juniara Albuquerque que parte de carcaças de ossos de animais do sertão do Cariri com suas formas expressivas, para transformá-las em esculturas de cores vibrantes alcançadas através das tintas automotivas, ressignificando o material orgânico em decomposição através da crítica sobre os novos tempos de desvalorização do humano em prol do pós-humano.

    Sete artistas unidos pelo olhar do galerista Tato DiLascio.

TATO

DILASCIO

Formou-se em Artes Plásticas pela FAAP. Especializado na concepção, coordenação, produção e administração de projetos culturais, projetos arquitetônicos e projetos museográficos. Foi responsável pela criação do Invest Art, primeiro site de arte contemporânea destinado à venda de obras pela Internet, e fundou Na Fresta, espaço que surgiu para abrigar iniciativas laboratoriais e da nova economia. Há mais de 14 anos à frente da Galeria Tato. Ao longo de sua trajetória profissional percebeu uma grande carência de serviços para desenvolvimento de artistas, frente à grande demanda de exigências feitas pelo mercado, criando assim programas inovadores como Casa Tato já em sua 12º edição, Clínica para Artistas, entre outros. Também presta serviços de consultoria para colecionadores e artistas.

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