DIS [TENSÃO]

A Galeria Tato apresenta a exposição Individual de Lucas Quintas, DIS [TENSÃO], com curadoria de Andrés I. M. Hernàndez.

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Lucas Quintas, um dos sete representados pela galeria, desenvolve trabalhos em diversas mídias, como desenho, pintura, escultura e instalação. Busca explorar questões como continuidade, tensão, leveza, rigidez e equilíbrio. Para esta individual, Andrés selecionou obras que se articulam como uma constelação discursiva que dialeticamente permeia e evidencia a densidade nos processos de concepção, construção e disposição.

Como explica o curador: “Interstícios ou frames que são intercalados entre o formal e a subjetividade do conceitual e o espacial. Em quase cuasi-corpus que [dis] tensionam a partir das cartografias que desenham racionalidade e autonomia. Relações diretas ou indiretas das obras entre si, em si com os espectadores e com o espaço arquitetônico em dimensões reais e sensoriais ilimitadas. As linhas que se traçam como pontos contínuos para construir desenhos tridimensionais projetados em instalações. Nessas distensões das linhas, as geometrias deambulam e desmancham formas voláteis e efêmeras”.

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E como afirma o artista: “É uma série de obras de arte mas quais utilizo materiais convencionais como pregos, fios, pedras e gavetas descartadas, manipulando-os com proposições experimentais, que se relacionam com o mundo da física, valendo-se da força, do equilíbrio, da resistência e da gravidade”.

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Por meio de materiais reconhecíveis, reciclados por vezes, as obras de Lucas ganham outra função e entrelaçam desafios, interdisciplinaridade, questionamentos a partir da arte e volatilizam da representação literal à simbólica. Os trabalhos da exposição evidenciam a consistência da pesquisa artística de Lucas, que investiga a morfologia dos materiais e como eles se comportam no espaço. A disposição das peças revela as ações aplicadas sobre e dentro desses materiais, ativando relações de proximidade e semelhança. Assim, criam-se movimentos que sugerem conexões — diretas ou indiretas — entre o público, as obras e o espaço arquitetônico, de forma dialógica