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Juniara
Albuquerque

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Juniara Albuquerque (1995) é uma pessoa não binárie, artista visual independente, nascide em Recife – PE. Atualmente vive e trabalha em São Paulo. Teve sua primeira exposição individual, “SECA: experimentando a vida após a morte”, em junho de 2022, no museu Murilo La Greca, em Recife, através do edital de microprojetos do Funcultura – PE. Já colaborou na produção da obra/instalação “Raízes” para a inauguração do Museu das Favelas, e a exposição individual “Ofício: Fio: Mulher Esqueleto” no Sesc Pompéia, ambos projetos da artista visual paranaense Lidia Lisbôa, em São Paulo. Participou de exposições como “As vidas da natureza morta” no Museu Afro Brasil Emanoel Araújo, com curadoria do Claudinei Roberto, e também do 51º salão de arte contemporânea de Santo André Luiz Sacilotto, com curadoria de Marcio Harum, Érica Ferrari e Tatiana Ferraz.

O trabalho de Juniara Albuquerque transmuta carcaças de animais em uma série de esculturas de colorações desejáveis. Essas ossadas são recolhidas do sertão nordestino, algumas vezes conjugadas, criando figuras disformes e sempre potencializadas por substância química industrial - como a tinta automotiva que dá cor às peças.

 

Partindo de suas vivências, a artista edifica sua pesquisa a partir da relação entre as práticas oriundas da tecnologia moderna, e os saberes que estão em potencial na natureza.

 

Juniara faz uso da técnica da pintura automotiva por influência de seu pai, que há mais de 30 anos, trabalha em uma funilaria no quintal da casa onde cresceu, em Pernambuco. E por meio desta técnica, realiza experimentações que seguem se desdobrando em novas práticas, linguagens e reintegrações.

SOBRE

OBRAS

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